Seguro agrícola: um mercado em expansão para corretores

O agronegócio é um dos setores mais relevantes da economia brasileira, representando quase 30% do PIB nacional. Com esse peso, também surgem grandes desafios: instabilidade climática, pragas, variação de preços e riscos de operação podem comprometer toda uma safra. Nesse cenário, o seguro agrícola se consolida como uma solução essencial para garantir a continuidade dos negócios rurais.

Apesar da importância do setor, o índice de contratação de seguros agrícolas no Brasil ainda é baixo quando comparado a outros países. Isso significa que há um oceano de oportunidades para corretores que desejam expandir sua atuação nesse mercado.


O que cobre o seguro agrícola?

O seguro agrícola protege o produtor rural contra diversos riscos que podem comprometer o resultado da safra ou da produção. Entre as principais coberturas, estão:

  • Eventos climáticos adversos: seca, geadas, granizo, enchentes.
  • Pragas e doenças: infestação que compromete a produtividade.
  • Perda de maquinário e equipamentos agrícolas.
  • Proteção da receita do produtor em caso de queda significativa de produtividade.

Exemplo prático: um produtor de soja que enfrenta uma seca severa pode perder mais de 50% da sua colheita. Sem seguro, isso comprometeria não apenas a safra atual, mas também a capacidade de investir na próxima. Com o seguro agrícola, ele recebe indenização que garante sua sobrevivência no mercado.


Por que corretores devem apostar nesse mercado?

  1. Alta demanda: cada vez mais produtores percebem a necessidade de proteger sua produção.
  2. Baixa penetração: menos de 20% da área cultivada no Brasil é segurada, segundo dados oficiais.
  3. Apoio governamental: o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) reduz o custo da contratação, incentivando a adesão.
  4. Relacionamento de longo prazo: o corretor que conquista um cliente rural tende a manter uma relação duradoura, já que a proteção é renovada a cada safra.

Como se aproximar do setor agro

  • Participar de feiras e eventos agropecuários, locais ideais para networking com produtores e cooperativas.
  • Estabelecer parcerias com sindicatos rurais e cooperativas, que concentram centenas de potenciais clientes.
  • Produzir conteúdo educativo, mostrando ao produtor que o seguro não é gasto, mas investimento em tranquilidade e estabilidade financeira.

Exemplo prático: uma cooperativa de produtores de milho pode negociar em conjunto um pacote de seguros, facilitado por um corretor que entende as especificidades do setor. Isso gera economia para os produtores e um contrato robusto para o corretor.


Conclusão

O seguro agrícola é uma ferramenta fundamental para proteger a base da economia brasileira: o campo. Para os corretores, representa um nicho com grande potencial de crescimento, alta demanda e forte relevância social.

➡️ Quem investir nesse mercado agora terá vantagem competitiva e conquistará clientes em um dos setores mais sólidos do país.