Seguro de riscos cibernéticos: oportunidade crescente para corretores

Vivemos em uma era digital em que praticamente todas as empresas dependem de sistemas online, seja para vendas, comunicação ou gestão de dados. Com essa digitalização acelerada, aumentou também a exposição a ataques cibernéticos e fraudes virtuais. Vazamentos de informações, invasões a sistemas e golpes online deixaram de ser exceções e se tornaram parte da rotina de risco de qualquer negócio.

É nesse cenário que o seguro de riscos cibernéticos ganha relevância. Mais do que um produto inovador, ele é hoje uma necessidade básica para empresas de diferentes portes e setores. E para os corretores, trata-se de uma grande oportunidade de expandir o portfólio, se posicionando em um mercado em forte crescimento.


O que cobre um seguro cibernético?

O seguro de riscos cibernéticos foi desenvolvido para proteger empresas contra prejuízos financeiros e jurídicos resultantes de incidentes digitais. Entre as principais coberturas, estão:

  • Vazamento de dados confidenciais de clientes ou funcionários.
  • Ataques hackers que causem paralisação de sistemas.
  • Responsabilidade civil por danos causados a terceiros em decorrência do ataque.
  • Custos de investigação, comunicação e recuperação após um incidente.
  • Indenizações e processos judiciais, incluindo honorários advocatícios.

Exemplo prático: imagine um e-commerce que sofre um ataque hacker durante a Black Friday e tem milhares de dados de clientes expostos. Sem o seguro, além do prejuízo imediato, a empresa poderia arcar com processos judiciais e danos irreparáveis à sua reputação. Com o seguro cibernético, recebe suporte financeiro e técnico para lidar com a crise.


Por que oferecer agora?

  • Aumento dos ataques: estudos mostram crescimento de mais de 30% ao ano em fraudes e invasões digitais no Brasil.
  • Exposição universal: desde pequenas clínicas médicas até grandes bancos estão sujeitos a riscos cibernéticos.
  • Pouca adesão: apesar da necessidade, muitas empresas ainda desconhecem essa solução, o que cria espaço para o corretor apresentar algo novo.
  • Pressão regulatória: com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), empresas podem ser multadas em até 2% do faturamento em caso de vazamentos.

Como o corretor pode se posicionar

O corretor que inclui o seguro cibernético no portfólio mostra que está atualizado com as transformações do mercado. Alguns caminhos:

  • Educar clientes: usar notícias reais de ataques como ponto de partida para mostrar a vulnerabilidade de qualquer empresa.
  • Personalizar soluções: adaptar o seguro ao porte da empresa, mostrando que até pequenos negócios precisam de proteção.
  • Reforçar o papel consultivo: em vez de vender apenas produtos tradicionais, mostrar que o corretor também é um parceiro para os desafios do futuro.

Conclusão

O seguro de riscos cibernéticos já não é mais tendência, mas sim necessidade imediata. Para os corretores, representa uma oportunidade única de se diferenciar, atender novos mercados e fidelizar clientes preocupados com a segurança digital.

➡️ Quem sair na frente conquista espaço em um dos setores de maior crescimento no mercado de seguros.