Nos últimos anos, o Brasil se consolidou como um dos países mais férteis para o surgimento de startups. São milhares de empresas inovadoras que surgem para solucionar problemas de forma criativa, escalável e digital. Esse movimento cria um mercado promissor, mas também cheio de riscos — e é justamente aí que os corretores de seguros podem atuar de forma estratégica.
Muitos corretores ainda não enxergam esse nicho como oportunidade, mas a verdade é que as startups, apesar de jovens e dinâmicas, precisam de proteção estruturada para crescer. Oferecer soluções sob medida para esse público é abrir portas em um mercado que não para de expandir.
Quais são as demandas das startups?
As necessidades de proteção variam de acordo com o segmento da startup, mas alguns riscos são recorrentes:
- Tecnologia e fintechs: risco de ataques cibernéticos, vazamento de dados e paralisação de sistemas.
- Healthtechs (saúde): necessidade de seguros de responsabilidade civil profissional, já que lidam com a vida e a saúde de pessoas.
- Startups em coworkings: exposição a danos em equipamentos eletrônicos de alto valor, além da responsabilidade compartilhada pelo espaço físico.
- Startups em expansão internacional: riscos relacionados a contratos, logística e regulamentações em outros países.
Exemplo prático: imagine uma fintech que processa milhares de transações online diariamente. Um ataque hacker que derrube o sistema por apenas 24 horas pode gerar prejuízos milionários e danos irreversíveis à imagem da empresa. Com um seguro de riscos cibernéticos, a startup garante cobertura para lidar com os custos de reparo, indenizações a terceiros e até suporte jurídico.
Por que corretores devem olhar para esse mercado?
- Alto crescimento: startups captam investimentos constantemente e precisam proteger seus ativos para ganhar a confiança de investidores.
- Baixo índice de penetração: muitos empreendedores desconhecem as opções de seguro disponíveis, criando espaço para o corretor apresentar soluções inéditas.
- Relacionamento de longo prazo: uma startup que cresce e se torna uma empresa consolidada tende a manter o corretor que esteve presente desde o início.
- Imagem de especialista: ao oferecer soluções modernas e alinhadas ao universo digital, o corretor se posiciona como parceiro estratégico e inovador.
Como o corretor pode se aproximar das startups?
- Parcerias com incubadoras e aceleradoras: locais onde estão concentradas startups em fase inicial.
- Educação: promover workshops ou conteúdos digitais explicando como o seguro protege e dá confiança a investidores.
- Customização: criar pacotes ajustados à realidade das startups, mostrando que seguro não é gasto, mas investimento em continuidade.
Exemplo prático: uma healthtech que oferece telemedicina precisa de um seguro que cubra responsabilidade civil de profissionais da saúde e eventuais falhas na tecnologia usada para consultas online. O corretor que apresentar essa solução se diferencia imediatamente dos concorrentes.
Conclusão
As startups não são apenas “empresas pequenas”: são organizações inovadoras, com grande potencial de crescimento e exposição a riscos específicos. O corretor que entende essa realidade e oferece seguros sob medida não só conquista novos clientes, como também se posiciona em um dos mercados mais promissores da atualidade.
➡️ Oportunidade clara: entrar cedo nesse segmento garante relacionamentos duradouros, contratos mais robustos no futuro e um portfólio diferenciado.